quarta-feira, 30 de março de 2011

"...estive preso, e vocês me visitaram."

Amigos, hoje chegamos ao fim desse pequeno estudo entitulado como: " Os seis princípios do Genuíno Evangelho" . Creio que, Deus deseja ainda hoje nos ensinar algo profundo de uma forma simples, mas real.
Sabemos que Jesus veio para libertar os cativos e não é sobre libertação de espíritos demoníacos que quero escrever, mas, uma libertação do peso que o passado coloca sobre as pessoas. A libertação das cadeias emocionais.
O povo de Israel nos tempos anteriores a Jesus, aguardava a vinda de um Salvador, de um Libertador, do Messias profetizado por vários homens de Deus. E aquele povo sempre fora como uma bola entre as nações dominantes, jogados de exílio para exílio, de governo para governo. Com isso, acabaram perdendo a sua identidade e esperança de dias melhores mas, ainda confiantes de que Deus proveria o Messias que eles tanto esperavam.
Hoje, percebo que existe um povo como o Israel antigo, um povo destituído de identidade e esperança. Vivemos em uma sociedade que, em sua maioria, está presa a um sistema social, tornando-se dia após dia mais frios, depressivos, oprimidos e escravos, assim como aconteceu e ainda acontece com Israel. Mesmo as pessoas conhecendo a Deus e conhecendo também os seus milagres, continuam escolhendo as "algemas" ao invés da liberdade. Mas, por que isso acontece? Porque elas ainda não foram visitadas pelos filhos da luz, aqueles que podem iluminar as celas frias desses corações.
Irmãos, precisamos entender que existe um Espírito dentro de nós, que pertence a Deus que tem sede e desejo de tirar das várias prisões pessoas que ainda não viram sequer um facho de luz divina. Talvez experimentaram de tantos meios e receberam tantas "visitas", mas não ainda a visita do Espírito Santo, como aconteceu com Paulo e Silas na prisão. Nós podemos ser os pés e as mãos do Espírito, nesse chamado a quebra dos grilhões e Ele deseja nos usar.
Posso dizer que, somos como vasos e levamos dentro de nós um "azeite puro" que tem poder para transformar vidas e trazer luz e esperança àqueles que já não conseguem enxergar mais, em um cela fria e escura.
Deixemos a nossa Luz visitar os corações!

terça-feira, 29 de março de 2011

"...estive enfermo, e vocês cuidaram de mim..."

Aqui estamos novamente meus amigos, conhecendo mais a Palavra de Deus e ouvindo aquilo que o Espírito Santo quer nos falar e agindo conforme a direção que Ele nos der. 
Hoje queria chamar a atenção de vocês para esse quinto princípio do genuíno Evangelho. Não quero me estender demasiadamente, mas estou disposto a falar tudo aquilo que o Espírito deseja. Ao refletir sobre essa parte do texto, na qual Jesus diz sobre o cuidado com os enfermos, me vêm à mente aquela parábola do 
" Bom samaritano" e gostaria de reescrevê-la, para nossa melhor edificação.

" Certa ocasião, um perito na lei levantou-se para pôr Jesus à prova e lhe perguntou: "Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?
O que está escrito na Lei?, respondeu Jesus. Como você a lê?
Ele respondeu: Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento e Ame o seu próximo como a si mesmo.
Disse Jesus: Você respondeu corretamente. Faça isso, e viverá.
Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo?
Em resposta, disse Jesus: Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-no e se foram, deixando-o quase morto. Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixo-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe disse: Cuide dele. Quando eu voltar lhe pagarei todas as despesas que você tiver.
Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?
Aquele que teve misericórdia dele, respondeu o perito na lei.
Jesus lhe disse: Vá e faça o mesmo. "
Lucas 10.25-37
 
Enquanto reescrevia esse texto o Espírito trouxe-me revelações profundas e especiais, que não posso deixar de compartilhar. Acho que não serei tão breve como desejava, o meu desejo não "bateu" com o do Espírito...rsrs.
O que lemos acima é uma conversa de Jesus com um fariseu e através de uma parábola, Jesus traz um dos ensinamentos mais profundos do Novo Testamento e ao meu modo de ver, o principal desses seis princípios do genuíno Evanagelho, que tenho compartilhado durante esses dias.
Cuidar de pessoas e amá-las é algo especial, um desafio mas, o centro do coração de Deus, sendo parte do maior de todos os mandamentos. Para alguns, cuidar de feridas que não sejam as suas é algo desnecessário ou descompromissado e é justamente isso que achei o mais interessante nessa passagem.
De acordo com o contexto histórico-cultural na época de Jesus, sabemos que os judeus não se davam com os samaritanos e foi justamente um samaritano que acudiu aquele homem ferido. O que podemos tirar de conclusão dessa primeira observação? Bom, aquele samaritano poderia pensar: "O que tenho eu a ver com esse homem, ele é judeu, não é responsabilidade minha?!" Se olharmos de acordo com uma ótica lógica, de fato aquele samaritano não tinha nada a ver com aquele judeu caído, mas, o amor do samaritano e a necessidade daquele homem ferido falaram mais alto do que os conceitos estabelecidos pela sociedade e normalidade. Poderíamos também dizer: "Eu...cuidar de feridas dos outros, o que tenho a ver com elas. Isso não é responsabilidade minha?!" Mas, irmãos, não é bem assim que Jesus nos mostra nesta parábola. A partir do momento que você vê, passa e reconhece a necessidade de alguém, os seus pré-conceitos devem cair por terra e os valores de Deus falarem mais alto.
Outra coisa interessante é, que três tipos de pessoas passaram por aquele homem ferido, os dois primeiros, poderíamos conceituar como homens de Deus, importantes no meio do povo de Deus, da nação amada e escolhida por Ele. Mas, não foram eles que pararam e prestaram o socorro àquele que era parte deles, e a Palavra também não relata que eles estavam correndo, ocupados e apressados. Já o samaritano, estava de viagem, não sabemos se de ida ou vinda, mas sabemos que estava ocupado com alguma coisa e não apenas passeando. Amigos, quantas vezes nos encaixamos no perfil desses dois primeiros homens? Quantas vezes, cientes de pessoas devastadas emocionalmente, assaltadas por medos e aflições, simplesmente escolhemos continuar nosso "passeio" e deixar que outros pudessem talvez socorrê-las?
O samaritano, além de interromper sua viagem e prestar assistência, a quem pela lei ele não tinha nenhuma responsabilidade, ele cuida das feridas daquele homem, com vinho e óleo. Sei que de acordo com a teologia, o vinho e o óleo teriam outros significados dos que vou falar, porém o Espírito Santo e seu multiforme jeito de se expressar me trouxe algo que, se aplica mais ao contexto desse quinto ponto. Creio que, dentro do que estamos tratando, o vinho que tem o significado de sangue poderia nos dizer sobre curar os feridos com o próprio sangue de Jesus, como mensageiros de uma nova aliança, derramando o amor de Jesus através do nosso próprio amor. O óleo, sabemos que na antiguidade era algo de valor para os povos judeus, então interpreto como sendo o nosso melhor também. Cuidar dos feridos da melhor forma que podemos fazer, derramando o nosso melhor sobre as almas "assaltadas".
De acordo com o texto, sabemos que aquele homem com quem dialogava Jesus era um perito na lei. Amados, não basta saber o que precisamos fazer, não basta saber que precisamos cuidar de vidas, devemos amá-las e isso é mandamento. Esse fariseu até mesmo citou o mandamento mas, até o dado momento nunca o havia vivido, nunca havia permitido que ele fizesse parte de sua essência.
E você, em que atitudes tem tido? Sabe o que tem que fazer e o tem feito?
Vamos deixar que Aquele que ama perfeitamente venha nos ensinar a amar com o Seu amor, mesmo sendo nós ainda inperfeitos.
Amém!


segunda-feira, 28 de março de 2011

"...necessitei de roupas, e vocês me vestiram..."

 Amigos, gostaria de dizer que compartilhar pérolas que Deus tem me entregado tem sido muito edificante e principalmente porque o maior ministrado em toda essa história tem sido eu, pois fico "remuendo" aquilo que vou compartilhar durante os dias. Sabendo que nada sou diante do Senhor e que é pela graça que Ele me permite compartilhar as boas novas do Evangelho de Jesus.
Mas, hoje pela manhã quando ia para o serviço, já sabendo do que se tratava o quarto princípio do genuíno Evangelho, procurava em meu espírito entender aquilo que Deus queria falar através desse versículo de Mateus 25 e sinceramente, não consegui entender naquele momento o que Deus poderia revelar. Confesso que fiquei um pouco intrigado com essa possibilidade de não compartilhar nada revelador nesse quarto princípio.Bom, passou toda a manhã e nada aconteceu. Fui para o almoço e nada de ouvir a Deus, mas, quando estava no caminho de volta para o serviço o Espírito Santo do Pai, sempre agindo com misericórdia usou de uma situação que eu vivi, para trazer aquilo que Ele queria dizer.
Tenho buscado muito aprender sobre o caráter de Cristo e uma das principais facetas que tenho buscado se encaixa perfeitamente nesse quarto princípio.Como já disse, foi quando voltava do serviço que tive a revelação da Palavra de Deus e uma das perguntas que fiz ao Espírito foi a seguinte: "Sei que é minha obrigação ofertar roupas aos pobres e sei que isso significa vestir a Jesus, mas Senhor, o que mais o Senhor quer revelar dentro desse quarto princípio?" Foi quando Deus me lembrou de uma situação quando fiz um comentário de uma pessoa de forma errada, no momento errado, com a pessoa errada e no lugar errado. E nessa ocasião, quando a "ficha caiu", eu percebi que havia pecado e teria que arcar com as consequências e de fato foi o que aconteceu. Ao refletir sobre isso, orei hoje ao Senhor e disse que isso não mais aconteceria porque esse não é o meu papel como irmão e cristão, o meu papel não é expor as pessoas e sim COBRI-LAS.
Amigos, quando veio-me esse entendimento ministrado pelo Espírito, algo que também foi tema de uma mensagem do meu pastor há uns tempos atrás, logo liguei o entendimento ao versículo e Jesus me disse: Esse é o quarto princípio, isso é o que significa cobrir o seu irmão, cobrir a Mim.
Dentro disso, lembrei-me da passagem de Jesus com a prostituta, que lava os seus pés com lágrimas, enxuga-os com os cabelos e ungi-os com o melhor tesouro que ela possuia. Aquela mulher fez tudo isso em uma festa aonde os maiorais da sociedade nos tempos de Jesus se "alegravam" e Jesus não expôs os seus pecados como os demais, nem mesmo para perdoa-la ele fez com que ela percebesse o nível do seu pecado. Jesus pelo contrário naquele momento a cobriu, não significa que Ele acobertou seus pecados, mas os escondeu das críticas, não foi participante dos expositores, mesmo sendo Deus e conhecedor de todo o passado, presente e futuro daquela mulher. 
Também em outra ocasião, os fariseus lançam aos pés de Jesus uma outra adúltera que fora descoberta em seus pecados. E diante das ofensas daqueles homens, aquela mulher corre o risco de ser apedrejada diante de Jesus. E qual é a atitude do Messias? Simplesmente ele desnuda os corações daqueles fariseus, para que eles mesmos possam ver a sujeira de suas almas e serem cobertos pela graça naquele momento, e cobre aquela mulher com tamanha graça e amor, dizendo: "Eu também não te condeno, vai e não peques mais."
Amigos, nosso papel não é expor as pessoas, mesmo que saibamos que elas não estão completamente alinhadas com a vontade perfeita de Deus. Nosso papel como cristãos, que somos a imagem e semelhança de Nosso Mestre, é  seguir suas pisaduras e cobrir, vestir os nossos irmãos com a túnica do amor e a capa da graça de Deus.
Oro, para que possamos aprender essas lições que o Senhor nos ensina, com as circunstâncias (como aconteceu comigo) e não venhamos mais encher nossas mãos com as pedras da acusação, isso é papel de satanás, não dos filhos da Luz.


domingo, 27 de março de 2011

"...era estrangeiro, e hospedaste-me..."

Amigos, pela graça e misericórdia do Nosso Amado Senhor Jesus, hoje desejo compartilhar a respeito do terceiro princípio essencial do genuíno Evangelho de Cristo. Já compartilharmos sobre dar de comer àqueles que tem fome e dar de beber aos sedentos e Deus trouxe-nos revelações especiais nesses dois primeiros princípios. Agora vejamos o que o Senhor tem a nos dizer a respeito de recebê-Lo em nosso lar.
Continuo a dizer que esse texto das Escrituras (para quem não está acompanhado, estou falando de Mateus 25.31 a 45), que faz parte do famoso sermão profético de Jesus, não trata de algo simbólico, mas uma expressão literal. Mas, gostaria de levá-los nessa manhã a ver também em um sentido espiritual.
Quero ligar o terceiro princípio ao texto de Cantares 5.2-6, vejamos:
" Eu dormia, mas o meu coração velava; e eis a voz do meu amado que está batendo: abre-me, minha irmã, meu amor, pomba minha, imaculada minha, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos das gotas da noite. Já despi a minha roupa, como as tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar?
O meu amado pôs a sua mão pela fresta da porta, e as minhas entranhas estremeceram por amor dele. Eu me levanteis para abrir ao meu amado, e as minhas mãos gotejavam mirra, e os meus dedos mirra com doce aroma, sobre as aldravas da fechadura. Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado tinha se retirado, e tinha ido; a minha alma desfaleceu quando ele falou; busquei-o e não o achei, chamei-o e não me respondeu."
Todas as vezes que leio esse texto fico bastante impactado, meio que perplexo diante dessa história de amor. Enquanto você lê essa reflexão, deixe estampada na tela da sua mente três palavras: Intimidade com Jesus.
Nesse texto podemos observar o Noivo (Jesus), preparado para se encontrar com sua Noiva (nós) e a noiva esperando a vinda do noivo, deitada em sua cama, sonolenta. Podemos tirar muitas coisas desse texto, mas apenas quero falar sobre a atitude da Noiva diante do convite do Amado. Essa história de Salomão e sua esposa, que estamos contextualizando como nosso relacionamento com Jesus, diz-nos sobre como está nossa disposição em aceitar o convite de Jesus à intimidade. Vemos no texto que o Noivo bate a porta, reações interiores na Noiva acontecem, Ele a pede para abrir a porta, pois, já está preparado para o encontro e a garoa está o molhando mas, a Noiva não se levanta para abrir a porta e deixa-Lo entrar. A noiva ama o Noivo, mas não se dispõe em um sobressalto para encontrar-se com o Noivo. Quando a Noiva desperta e decidi abrir a porta, tudo o que ela encontra é o óleo da mão do Noivo na maçaneta da porta, o Noivo já não se encontrava mais. Agora desesperadamente ela grita, mas o Noivo já se foi. A noiva não se dispôs totalmente a receber o Noivo e compartilhar de uma intimidade com Ele.
Irmãos, isso diz muito do nosso relacionamento com o Nosso Noivo. Jesus não quer que sejamos apenas filhos que o conheçam e o obedeçam, o que Ele deseja é se relacionar conosco intimamente. E talvez essa história de cantares pode se encaixar no relacionameto de muitos de vocês com Jesus.
O que mais me impacta nesse texto é que, quando finalmente a noiva levanta para encontrar-se com o Noivo, tudo o que ela encontra são apenas rastros de sua presença: a mirra na maçaneta. E quando ela percebe que o Noivo se foi, ela descobre que perdeu o tempo da visitação. Uma de minhas orações mais frequentes é essa, que eu não venha perder o tempo da visitação de Jesus. E creio que essa deve ser a oração de todo crente que deseja intimidade com Jesus. Só que, deitado em uma cama, curtindo a nossa sonolência, mesmo que amando o Noivo, não significa que estejamos vigilantes e desejosos em encontrar com Jesus e quantas vezes temos agido dessa forma! Com certeza, se aquela noiva estivesse sentada na sala, apenas esperando o sonido das batidas do Noivo na porta, ela teria aberto de prontidão a porta para o Noivo e eles teriam compartilhado de uma profunda intimidade.
E aí eu te pergunto, em que posição você está, apenas aguardando o Noivo ou pronto para se encontrar com Jesus?
Jesus deseja entrar em nossa casa e se relacionar de uma forma intima conosco e o nosso grande temor deve ser não perder o tempo da visitação de Jesus. Não perca o tempo da visitação de Deus, não se contente com a mirra na fresta da porta enquanto você pode ter o Noivo dentro de sua casa. Um dia Deus disse a Israel: Prepare-te para encontrar com o Teu Deus. Creio que hoje Ele repete essas mesmas palavras, antes que o Noivo venha e perdamos o tempo de sua visitação.
Fique atento a voz do Noivo!


sábado, 26 de março de 2011

"...tive sede, e me deste de beber..."

Hoje continuamos a falar sobre os seis pontos importantes e essenciais do genuíno Evangelho e gostaria de estudar juntamente com vocês sobre o segundo ponto: sede.
Como disse no primeiro ponto, creio que Jesus não estava expressando algo figurativo ao dizer sobre esses seis pontos, mas algo literal mesmo. Particularmente, falar de sede é algo que eu gosto, me leva a refletir sobre o desejo de agradar a Deus e satisfazer as Suas vontades.
Gostaria de usar a conhecida passagem da mulher samaritana, junto ao poço com Jesus. Considero uma das passagens mais especiais do Novo Testamento e poderia falar muitas coisas a partir dela mas, hoje desejo falar sobre saciar a sede de Jesus, que foi o que ela fez.
Como foi com a samaritana, Jesus nunca nos pede algo para o Seu benefício próprio, NUNCA! Ele sempre tem como objetivo de alguma forma nos devolver cem vezes mais aquilo que fizemos por Ele e creio que foi isso que Ele estava em mente quando pediu um pouco de água àquela mulher. Nisso, é interessante observarmos que, Jesus não pediu um odre de água àquela mulher, uma quantidade grande, Ele pediu apenas um pouco de água , apenas o suficiente para que Ele pudesse "saciar a Sua sede" e de alguma forma ter em mãos algo para poder retornar cem vezes mais a ela. Na verdade, não era Jesus quem tinha sede e sim aquela mulher. Jesus tinha uma sede natural, proveniente da necessidade física. Já a samaritana tinha uma sede espiritual e foi esse o objetivo de Jesus ao pedir água para aquela mulher, apenas para ter um meio de saciar a alma dela.
Mas, quando foi que a sede daquela mulher foi saciada? Quando primeiramente ela entregou algo para Jesus. E é sobre esse ponto que eu gostaria que refletíssemos. Jesus trabalha na lei da semeadura, Ele não pode nos devolver algo em quantidade maior se antes Ele não tiver algo em Suas mãos oferecido por nós. Creio que seremos completamente saciados, quando primeiramente saciarmos a sede de Jesus e a sede de Jesus é que saciemos a sede dos famintos, das vidas.
Muitos, simplesmente milhares de vidas, nunca ouviram sequer o nome Jesus, não fazem a mínima idéia quem seja o Nosso Mestre. Apenas o que possuem é uma sede incontrolável, que buscam saciar de várias formas, mas não conhecem a Fonte da Vida, a Água Viva, chamada Jesus Cristo. Nós conhecemos o que pode saciar a sede dos sedentos, nós sabemos o que pode gerar vida em solos secos desses corações. Isso, apenas isso, é o que Jesus nos pede: "Vocês podem saciar a minha sede? Vocês podem saciar a sede dos meus filhos que não me conhecem, espalhados nessa terra?"
No texto de Mateus 25, o qual temos estudado nesses dias, Jesus diz que saciamos a sede dEle a partir do momento que saciamos a sede de Seus menores irmãos e são eles esses sedentos perdidos, que não possuem um legítimo motivo para continuar a viver.
Talvez você que está lendo essa reflexão se encaixa no grupo desses sedentos que ja procuraram saciar-se em tantos lugares e de tantas formas. O que posso te dizer é que apenas Jesus pode saciar a sua sede. A samaritana buscou saciar em vários homens, mas apenas um Homem foi capaz de transformá-la, Jesus. Não sei no que você tem buscado se saciar, de quais fontes você tem bebido. Mas, hoje Jesus te chama a beber dEle e a conhecer o que é a Fonte de Vida.


sexta-feira, 25 de março de 2011

"Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer..."

Gostaria de compartilhar o que entendi do Senhor a respeito dessa primeira verdade, uma das "credenciais" do genuíno Evangelho. Se observarmos o versículo 40 do capítulo 25 de Mateus, testificaremos que não se trata de uma afirmação ilustrativa de Jesus, mas uma expressão literal do Seu coração. Particularmente, eu fiquei bastante impactado ao perceber como Jesus dá tamanha atenção e importância aos famintos, àqueles que literalmente não têm o que comer, ao ponto de qualificar a entrada dos santos nos céus. Há aqueles que possam dizer: "Mas isso é mesmo algo importante, precisamos nos preocupar". Não posso simplesmente dizer por você, mas, depois de meditar nesse texto comecei a  prestar bastante atenção nos meus valores. Sinceramente? Descobri que preciso ministrar não apenas uma expressão do tipo:Isso é mesmo importante. Preciso dar importância a essa causa. Enquanto estamos em nossos confortáveis ambientes, existem os famintos, tanto de comida como de Jesus, o Pão da Vida.
Amados, deixemos de ser ovelhas cômodas e passemos para o lado direito de Jesus, como diz esse texto. Jesus não estava falando nas entrelinhas. Literalmente a atitude de dar de comer a aqueles que não tem o que comer fisicamente e espiritualmente é uma atitude de compaixão para os marginalizados e qualifica a nossa entrada no Reino que nos está preparado.
Não decepcionemos a Jesus, pelo contrário, vamos suprir as expectativas do Nosso Rei. Perfeitos nós não somos, mas podemos ser menos desocupados e dar a devida atenção a quem morre de fome, e principalmente aos que morrem espiritualmente sem comer do Pão da Vida.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Uma revelação do genuíno Evangelho

" Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram. Então os justos lhes responderão: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando  te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?
  O Rei responderá: Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum os meus menores irmãos, a mim fizeram." Mateus 25.35-40
  Já tem alguns dias que o Espírito Santo de Deus me conduziu a esse texto. Confesso que ja o havia lido, mas não dado o devido valor que ele possui. Nessa semana, ao ler por várias vezes esse texto Deus trouxe muitas coisas ao meu coração, mas, creio não ter tido apenas um vislumbre do que Jesus quis dizer, mas a própria revelação do que de fato Ele falou.
  Tenho percebido que Deus é muito simples, a sua mensagem é muito simples e viver a Sua mensagem também é simples. E em especial esse texto testificou ao meu coração o que eu estava refletindo.
   Podemos perceber alguns versículos antes que Jesus está discorrendo a respeito da consumação dos séculos, quando viveremos com Ele eternamente na morada que Ele tem preparado para seus filhos. A partir do versículo 35 Jesus começa a falar de atitudes simples que na verdade são credenciais daqueles que hão de herdar essa salvação e também a comprovação dos que são verdadeiramente cristãos. Trata-se de 6 atitudes que o Próprio Jesus descreve, a respeito dos chamados "benditos do Pai", aqueles que serão recebidos com aplausos nos céus. São elas:
> Dar de comer aos que tem fome;
> Dar de beber aos que tem sede;
> Acolher os estrangeiros;
> Vestir aqueles que não possuem roupas;
> Cuidar dos que estão enfermos;
> Visitar os presos.
   Vejam como é simples o Evangelho que Jesus nos chamou a viver. Mas como será que temos reagido  diante dessa revelação? Será que estamos inclusos nesse grupo dos "benditos do Pai"?
   O nosso ministério deve girar em torno desses 6 pontos tratados pelo Mestre. Particularmente, eu sabia que isso era algo importante mas, nem tanto, ao ponto de qualificar se estarei com Jesus na eternidade ou não.
  Creio que há muitas coisas profundas a serem extraídas desses seis pontos e durante os próximos 6 dias eu gostaria de compartilhar aquilo que Deus tem trago ao meu coração como revelação. Sinta-se a vontade para também compartilhar o que Deus tem te falado.
  No amor de Cristo.

Expressando Paixão e Compaixão

" Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos." 1 João 3.16

  Há um mundo de palavras que eu poderia discorrer expressando Paixão e Compaixão, mas vejo que essas palavras embora profundas, se resumem no maior mandamento de todos: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao seu próximo como a ti mesmo". Ouvimos isso desde nossa tenra infância, mas, creio que esse mandamento poderia sair das mazelas da nossa psique e entrar no mais profundo de nossos corações. Sair do limite do "céu de nossas bocas" e ser expressado em atitudes que fazem ele ser real.
  Escolhi como tema de meu blog "Paixão e Compaixão" porque creio ser esse o centro da vida de um cristão, alguém que deseja chamar a atenção do Pai. Paixão por Jesus que deu Sua vida por nós e compaixão pelo perdido, para o qual devemos dar a nossa vida.
  Gostaria, enquanto Deus me permitir, de compartilhar coisas do meu mais profundo ser e de como tenho aprendido com Deus. Não sou nada, como o Apóstolo Paulo também posso dizer que "sou o pior dos pecadores", mas existe um Espírito dentro de mim, chamado Santo, que deseja expressar usando desse humilde vaso as palavras do coração de Deus.
  Que nessa caminhada possamos aprender o centro do coração de Deus, que bate por mim e por você e leva os nossos corações a baterem em um ritmo acelerado pelas vidas.
  Que o Senhor nos abençoe.