quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vencendo as artimanhas de satanás - parte 2

OUTRAS ARMAS DA NOSSA MILÍCIA
  Além da armadura de Deus, com os elementos que acabamos de comentar, o cristão deve incluir em seu arsenal a ORAÇÃO, com a SÚPLICA, a INTERCESSÃO e as AÇÕES DE GRAÇA, o JEJUM, o AMOR, o PERDÃO - armas poderosíssimas para lhe dar a vitória em Cristo.
  Como observou o pastor Morris Cerullo, "a oração é uma arma poderosa que Deus entregou à Igreja para demolir as fortalezas de Satanás. Por meio dela, entramos na presença do Todo-Poderoso, e recebemos o poder ilimitado de Deus para tomarmos posse do impossível".
  E o perdão? Tem o poder para derrotar Satanás, pois produz comunhão, permitindo que o amor de Deus flua.
  Em 2 Coríntios 2.10-11, o apóstolo Paulo nos advertiu:

  E a quem perdoardes alguma coisa também eu; porque o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás, porque não ignoramos os seus ardis.

  A autoridade apostólica de Paulo havia sido posta em dúvida por determinado cristão de Corinto. Ele perdoou tal pessoa e incentivou os irmãos a fazerem o mesmo, para que ela retornasse ao convívio da igreja, e Satanás não obtivesse vitória sobre a vida dela e sobre a Igreja de Cristo.
  O objetivo do diabo é separar as pessoas, causar contendas, desunião. No entanto, o perdão gera restauração, união; exatamente o que o inimigo não deseja.
  Sem perdão, a pessoa carrega um complexo de culpa, ficando fragilizada emocionalmente. Entretanto, com ele a restauração acontece, e automaticamente Satanás é vencido.
  Por isso Jesus, quando interrogado por Pedro sobre quantas vezes deveríamos perdoar alguém que nos ofendesse, disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete (Mateus 18.22). Em outras palavras, devemos perdoar sempre.

O PERDÃO PRODUZ RECONCILIAÇÃO
  O perdão é capaz de produzir várias coisas, um delas é a reconciliação. Vejamos o exemplo de José. Ele foi vendido pelos próprios irmãos como escravo. Muitos anos depois, passou a governador do Egito. Com a escassez em Canaã, seus irmãos viajaram até lá em busca de mantimentos. José não agiu de maneira mesquinha com seus irmãos apesar do que haviam feito com ele no passado. Ele os perdoou e sustentou-os com suas famílias (Gênesis 27; 41-37-57; 42; 45.4,5,15).
  José perdoou os seus irmãos. Ele não retribuiu na mesma moeda. Ele sabia que não era Deus para fazer justiça.
  Em Provérbios 20.22, é recomendado: Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo SENHOR, e ele te livrará. A indignação pessoal pode virar justiça própria. Cuidado! Como consequência, o esforço da reconciliação acaba. E é exatamente isso que o diabo deseja: que vivamos separados e desconfiados um do outro em desarmonia. Entretanto, o perdão traz de volta a amizade, a comunhão. Assim, o diabo é derrotado.





 

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